- mesmo que você não tenha gostado muito da nova temporada (e se você não gostou, boa pessoa não deve ser, mas divago), é preciso admitir todo o esforço que Hurwitz e seus asseclas tiveram para trabalhar com as diferentes agendas de seus nove atores (lembrando que nenhum deles está sob contrato de exclusividade, como durante a série original, ou seja, só compareciam quando podiam). Não existe Emmy de LOGÍSTICA, mas ele merece pelo menos um Troféu Imprensa.
- Isso explica porque os episódios tinha apenas um protagonista e as intersecções entre eles eram tão raras (apenas a cena da ‘delegacia’ e da reunião no apartamento de Lucille tem todos os personagens). Porém, também há um motivo financeiro. Os atores que apareciam mais de 90 segundos em algum episódio recebiam U$S 40.000, do que os que apareciam menos). Se todos aparecessem em todos os episódios, o projeto seria inviável.
- Essas limitações porém serviram para uma trama muito mais intrincada do que estávamos acostumados nas primeiras temporada, com uma cena sendo mostrada dos mais diversos pontos de vista. Um Emmy justo seria o de edição (esse existe pelo menos).
- Todavia, a edição é culpada por um dos pontos fracos dessa leva de episódios. Episódios mais longos (alguns MUITO MAIS longos) do que deveriam. Um episódio de 37 minutos sobre a Lindsay, really? Em House of Cards também não existia restrição de tempo, mas os responsáveis aparentemente tinham mais auto-controle.
- Mas o formato (e porque não dizer a própria duração dos episódios) favorece fortemente o elenco para o próximo Emmy. Minhas previsões de indicação nesse momento são Bateman (ator principal), Arnett e Cross (ator coadjuvante) e Walter (atriz coadjuvante). Tambor também tem chance, mas seus dois episódios estão entre os mais fraquinhos.
- E se bobear o Arnett ganha, casos eles se cansem de premiar o pessoal de Modern Family.
- Quanto a qualidade da temporada: muito boa, com potencial de ser brilhante numa segunda assistida (muitas das piadas dos primeiros episódios passam batidas na primeira vez).
- A sua apreciação de determinado episódio também varia muito do seu grau de afeição pelo personagem retratado. Digamos que eu trocaria facilmente um dos episódios da Lindsay, por mais um da Lucille ou até mesmo do Buster (que tem a história mais separada dos outros – o tempo de tela do Tony Hale nos 14 episódios não protagonizados por tele não deve passar de cinco minutos).
- Cacilda, eles trouxeram praticamente todos os personagens recorrentes de volta. Dos personagens novos, o que mais gostei foi o do John Slattery.
- O tom é também bem mais sombrio do que o das temporadas anteriores. A cena que encerra a temporada chega a ser um pouco chocante nesse sentido. Eles se obrigaram a colocar um ON THE NEXT num tom bem leve.
- Deve ser a primeira temporada que encerra com GANCHOS, né? Seu Mitchell deve estar confiante no filme.
- um argumento a favor do suposto filme é que seria uma maneira de fazer os personagens principais contracenarem uns com os outros, assim como nas temporadas clássicas. Já que os atores a essa altura poderiam se comprometer com no máximo dois meses de filmagens. Outra alternativa é fazer uma próxima temporada menor, entre 6 a 8 episódios, que seria o que eles conseguiriam filmar em 60 dias. Já que “Movies are dead. Maybe a TV Show”.
- AND JEREMY PIVEN.
- “Hello darkness my old friend…”
- STEVE HOLT!
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